segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pensamentos soltos!

Caminho sem saber para onde, só consigo lembrar do brilho das águas do rio encadeado no teu sorriso aberto e bonito! Não sei se consigo entender nestes dias em que me sinto mais só e perdida da minha essência, o porquê de me amares tanto! Tenho medo que amanha acordes sem me falar, sem me queres ver! Não sei se cresça de vez para ser essa mulher completa que te faria crescer nessas tuas pequenas/grandes clivagens onde te perdes do fundamental, onde parece que te embrulhas no teu desejo quase que infantil, de uma birra anunciada por uma contrariedade, que muitas vezes só tu vês!
Queria essa paz e descanso que todos me aconselham mas que muito poucos colaboram, queria valer apenas pela cor da minha alma, não queria valer porque os outros queriam conseguir tanto com tão pouco, apenas não entendem a razão de eu o ter que fazer.
Sim está um pouco confuso, mas não tenho nenhuma obrigação de ser sempre eu a esclarecer, muito menos o que não consigo alcançar em ti.
Sempre me assustou essas personagens que de repente se colam à tua cor com a admiração estampada na cara, até me sinto bicho. Esses amores desmedidos, ou compaixões como tivéssemos a cabeça a prémio, vê esta imagem comigo!
Imagina-te no lugar de um galgo esguio num dia quente de verão, esganado de sede, a cortar a meta quase com a sua própria vida, para ouvir uma imensidão de aplausos, sem que depois ninguém lhe vá matar a sede!
Essas incongruências de hoje, nos amores furtivos de ontem, como se nunca tivesses existido antes, ou como amanha já fosses lixo. Essas admirações ou esse plágio da tua essência de quem só quer boleia para o seu próprio protagonismo, deixando-te assim a esvair-te em sede, de colo, de um beijo ou de um abraço fechado.
Promessas de sempre para sempre, reencontros com sede de palmas, anunciados com pompa e circunstância, para depois tu, essa…Passares a ser …Apenas mais uma…
Claro que acredito em ti, não confundas as cartas, apenas duvido de mim, do meu enquadramento nesse círculo que rodopia mais depressa do que o meu pensamento se processa.
Pensamentos soltos…saudades tuas.
Maria Sá Carneiro

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