É um vazio imenso, um nó que me bloqueia a garganta, castrando até a minha vontade de tossicar. Qualquer gesto que procure para aliviar esta dor profunda, não o encontro! Não me restam forças para nada!
Luto contra essa apatia a que o meu corpo se entregou, tento não me vergar a ele. Está cansado, estafado, esvaziado de qualquer sentido, desde que me abandonaste. Desde esse dia que me perdi da vida, do canto dos pássaros, do cheiro da maresia e da luminosidade da lua.
Sinto-me dividida na pessoa que te ama e no bebé que tantas vezes adormeceu no teu colo, fiquei presa no teu beijo doce, no teu cheiro intenso e no teu abraço fechado. Estou no mesmo sítio em que me largaste. Aí defino de ti em mim. Tenho saudades de me entregar a ti, de te sentir entrar em mim, desse momento mágico da união dos nossos corpos/almas/corações.
Como fui feliz nesse nosso sonho contigo. Aqui continuo amarrada a nós, atracada no mesmo sítio, entre a morte que me vai chamando, e vida que se arrasta cada vez mais entediante e dolorosa.
Não fui capaz de te fazer feliz, tomei-te como parte do melhor de mim, entrelacei-me em nós, entreguei-te a menina perdida de toda a minha infância, na esperança de uma vida melhor.
Assim decido partir de vez desse sacrifício maior do que as minhas forças, procuro na escuridão do desespero a coragem de me lançar nesse abismo libertador, na última viagem para adormecer na paz, sonhando que estou na nossa cabana de sempre, esperando o copo de leite morno, de quem verdadeiramente cuidou de mim.
Cobardia? Não creio! Apenas coragem de ser livre para escolher não sobreviver ao melhor que jamais senti!
Luto contra essa apatia a que o meu corpo se entregou, tento não me vergar a ele. Está cansado, estafado, esvaziado de qualquer sentido, desde que me abandonaste. Desde esse dia que me perdi da vida, do canto dos pássaros, do cheiro da maresia e da luminosidade da lua.
Sinto-me dividida na pessoa que te ama e no bebé que tantas vezes adormeceu no teu colo, fiquei presa no teu beijo doce, no teu cheiro intenso e no teu abraço fechado. Estou no mesmo sítio em que me largaste. Aí defino de ti em mim. Tenho saudades de me entregar a ti, de te sentir entrar em mim, desse momento mágico da união dos nossos corpos/almas/corações.
Como fui feliz nesse nosso sonho contigo. Aqui continuo amarrada a nós, atracada no mesmo sítio, entre a morte que me vai chamando, e vida que se arrasta cada vez mais entediante e dolorosa.
Não fui capaz de te fazer feliz, tomei-te como parte do melhor de mim, entrelacei-me em nós, entreguei-te a menina perdida de toda a minha infância, na esperança de uma vida melhor.
Assim decido partir de vez desse sacrifício maior do que as minhas forças, procuro na escuridão do desespero a coragem de me lançar nesse abismo libertador, na última viagem para adormecer na paz, sonhando que estou na nossa cabana de sempre, esperando o copo de leite morno, de quem verdadeiramente cuidou de mim.
Cobardia? Não creio! Apenas coragem de ser livre para escolher não sobreviver ao melhor que jamais senti!
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