domingo, 4 de abril de 2010

Não há coincidências!

Sinto-te à espreita de mim há muito tempo. Sei que tens andando sempre por aí. A vigiar os meus medos, as minhas inseguranças… Sim sei que são muitas. Confesso-me a ti todas as noites no meio do meu choro de bebé embalado na esperança de que apareças com o teu sorriso aberto.

Não há mesmo coincidências…Não te encontrei por acaso! Foi para colmatar essa dor de criança, mas sempre te esperei, sempre! De várias formas, com várias aparências, vestes mais ou menos complicadas, mas sempre com um colo para mim!

Na minha imaginação foste-me seguindo nessa estrada da vida, mirando o meu andamento, sempre com esse abraço na esquina, à espreita! Não foi por acaso que nos reencontramos, não foi coincidência, é merecido que quem venera o amor, que se dá assim…Apenas por um abraço, um momento, um sorriso. Um café no meio de nada que vale tudo que sei que guardaste só para mim!

O tempo foi seguindo assim sem pena de quem se perdeu, mas que guardou esse momento para nos juntar de novo, numa união fraterna para sempre. Eu estou aqui para ti, quando, onde quiseres.

A vida vai unindo as pessoas que acreditam na essência daquilo que é realmente importante, não contando tempo, a distância, não havendo verdadeira ausências mas apenas lapsos de tempo, que demoramos a voltar a cruzarmos-mos para não nos voltarmos a largar a mão.

Não há festa definitiva, não há obrigação de refeição certa, apenas a esperança e a certeza de um regaço doce!

Estou aqui sempre!
M

2 comentários:

  1. acho que hoje precisava deste texto!
    não há coincidências, pois não!
    uma boa Páscoa e as melhoras...
    bj grande

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