segunda-feira, 1 de março de 2010

Conto-te de nós!

As horas passam… Apenas oiço o tic-tac insuportável do meu relógio! Não há maneira de conseguir adormecer sem ti. Ainda tenho o corpo emprenhado no teu cheiro doce e forte. Como preciso de ti! Já não concebo assim a vida sem te ter, queria encostar-me e ti, e adormecer, esse sono tranquilo repleto de paz.

Já não esperava este nosso encontro, já me tinha entregue a esta vida lenta, de sorriso fácil, e tristeza de mim para mim. Acho que mantinha uma réstia de esperança na minha alma/coração, aquela que todos temos como se tratasse do euro milhões da vida.
Assim tenho vivido na pseudo/palhaçada de ir sendo o bobo da festa, a tal que faz a festa e deita os foguetes, e por vezes ainda apanhava as canas! Rendida aos figurantes que atravessaram a minha vida, ou por mim ou por eles, ou ambos, assim já me tinha convertido à minha frustração e incapacidade de me manter nessa crista da onda, que afinal é o amor! “Dizem” que escrevo de mim para nós sempre mais do mesmo, não entendem que assim vou pensando de nós e crescendo na esperança de uma vida com mais brilho e mais cor.

Pensando de nós vou tentando alcançar e manter-nos nessa crista da onda, que não é fácil navegar, sei que sempre amaste como eu barcos/rio, barcos/mar. Partilhamos também esse doce sonho de embarcar nessa viagem de amor, onde navegaremos na criação de um ninho só nosso, onde mais ninguém conseguirá afectar.
A noite não desenvolve para dia, não alcanço a hora de a ti regressar para o nosso abraço fechado…Aqui e agora de olhos cerrados, vislumbro as tuas mãos bonitas e protectoras, como as queria afagar o meu cabelo comprido, que não ouso cortar para não te desiludir.

Assim vou suspirando noite dentro até chegar a ti.

Até já!

M
Reamonn - "Star"

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